quinta-feira, 7 de junho de 2012

Soneto da Mente

A cada grito de impaciência minha alma chora,
não sei o por que dos conflitos humanos, muito menos onde a felicidade mora
Vejo minha paz em guerra e minha linha está embaraçada
minha voz está baixa e minha alegria forçada!

Sem sentido caminho nos ares poluídos do destino
nebuloso e turvo dou um suspiro de desatino
Perguntas sempre me rodeiam
mas desta vez mais brutas em meu corpo permeiam

Respostas não sei se existem ou se existirão
dor que nunca some apenas se distrai e retorna em questão de minuto
Desta maneira meu sorriso parece um concreto que ao calar da madrugada sempre some com toque de insulto

Os versos não saem como eu coração quer
apenas se afugenta num grito de solidão
do mais profundo sentimento de fortaleza que meus olhos já presenciaram e que torcem para que um dia voltem a ser como a felicidade quer.

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