sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O anjo e o rio

Ao caloroso deserto sem estribeira
o rio apaixonado descia.
A esperança dos lindos olhos sorrirem crescia
E a cada impulso um pulso calado escurecia a sexta-feira
enquanto um breve sorriso falho abriu-se sem vontade.

Resposta esperada, um grito sem mais nada, o anjo se apavarou...
O rio descia, mas ninguem o via. O anjo apenas disfarçou!
anjo torto, escondido em meio as falas, apenas se recatou
O desprezo fora tão grande que a cada lembrança, o rio brotou.

Medo, raiva, indignação no anjo brotava
junto a solidão de suas asas o fazia sofrer.
Seus suspiros estavam tão fracos que sua alma chorava.
O rio descia por entre as barbas e suas asas nao conseguiam mais bater.

Anjo torto em meio a resposta inata apenas sorriu
ninguem entenderia
que no meio daquela correria
um anjo renasceu!

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