terça-feira, 27 de setembro de 2011

27 de outubro de 2011

Dói em um homem ter o conhecimento, mas não obter a resposta
Ser um detentor da solução, mas em frente ao problema não poder resolvê-lo!
Dói ver seu passado, seu presente e seu futuro rasgando sua alma por causa deste maldito conhecimento
Uma conversa ressuscitou o amargo que havia numa vida
E flashbacks, feedbacks, tudo isso surgiu em alguns instantes.
Surgiu pra trazer a confirmação que conhecimento não é cura...
É apenas dor!
Dor esta; Visceral, mental, espiritual...
Dor evasiva que arrebata tudo aquilo que este ser já guardou.
E lágrimas escorreram. O único afago que ajudaria era a resposta que a sabedoria só machucou.
Dor! Não há força que resista a ela.
E a escuridão oportunista, por um certo período de tempo o cercou.
Mera desilusão de um dia a resposta salvadora conseguir.
Cura tu és apenas um sonho e ilude os outros com fé
E o que fazer agora?
Sorrir? Acreditar?
O conhecimento apenas confirmou o que já estava há anos devorando
E o que fazer agora?
Só resta agora respirar e fingir que nada aconteceu.
E guardar a dor novamente dentro de um conhecimento incompetente.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Tolos sonhadores

O que fazer em meio aos fantasmas do tempo?
Relembrar pensamentos torturantes e sombrios é o que nos tornam vencíveis
Fraco, o ser humano é fraco!!
Não suporta pensar em seus problemas que no mesmo instante demonstra fraqueza
Esconde-se dos seus medos achando que fugir destes será uma grande fortaleza
Grandes Tolos !!!
Fantasmas do passado são gritos, que assustam ...
Surgem nos menores espaços e devoram!
Ser humano se rende fácil aos seus medos e receios
Enclausura-se no perfeito e ideal e se encanta
Pobre sonhador covarde, tu és apenas mais um Homo sapiens que foge da verdade.
Por que não encaras teus desafios? Teus medos,..., teus fantasmas?
Tua arrogância só ti faz ser mais um louco neste hospício chamado vida!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Estou aki novamente..... em movimento... O MOVIMENTO!!

FREI... será o fim de nossos dramas, angústias e problemas
A ferida que deixaram no meu peito está grave e cheia de edemas...
Mas sou forte e luto...
Batalha a batalha meu oponente vai perdendo as forças...
Ele, bate, espanca, agride... e em momento algum chega a me ferir
Meu ódio acumulado explode...e está chegando ao seu pico...
Meu rival tem poderes mas é fraco. Me bate, espanca, agride, mas eu mais poderoso fico
Eu me aparentava fraco, mas eu apenas dormia!
Ridículo, você não passa disto. Não nota que eu cresço a cada dia????
Luto, brigo, apanho, bato, revido e grito... defendo apenas o que é meu...
Seu, nosso...
Sou um idoso, adulto cada vez mais jovem...
E quando os meus se decepcionam...
Eu renasço em movimento... EU SOU O MOVIMENTO!!!!!


sábado, 6 de agosto de 2011

L.U.T.O

Um vento sopra em plena manhã, ele é frio e arrepia a espinha. Um horrível pressentimento surge, mas é inexplicável não consigo entendê-lo. Meu coração aperta e eis que uma triste notícia chega! Fico perplexo e cada nervo do meu corpo pára... O suor gélido escorre por meus poros, e uma lágrima escorre por meu rosto. Fogem-me as palavras, a solidão aumenta e o LUTO surge. “Santificado seja o vosso nome...” a cada vez que é falado perfura meu peito como uma adaga. Por que tanta dor, tanta angústia. “Pai, por que me abandonaste...”. Indagações me consomem, por quê? Pra que? Como?
Lições, conselhos e amor, todas não verei mais. Porém ainda sinto seu aconchego. Perguntas me levam a tristeza. Mas sinto que lá no fundo sua falta vai deixar cada vez mais um ser forte. Sua falta me fará firme para as dificuldades e sua falta será sua maior lição. Perguntas começam a ser respondidas. Mas sua imagem sempre me fará chorar.
Este vento continua a soprar... Abraços e consolações parecem ínfimos para me confortar. A garganta seca a cada recordação, e a rosa que deixei ao seu peito foi o último presente que ti dei. Mas sinto que você se tornará um anjo e seu maior bem será me deixar bem. E sei que encontrarei felicidade entre tantas lágrimas que em minha face irá escorrer.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Íris

Em teus braços, minha íris se afugentou
Perplexa e envergonhada, pois dela uma lágrima deslizava;
Sua timidez ou sua valentia talvez
fizesse questão de mantê-la invisível
Pobre íris avante entre rosas e espinhos sem nunca demonstrar os seus mais ocultos e lacrimosos sentimentos...
Íris, íris valente, corajosa, forte por barreiras sempre, sempre está inabalável
Mostraste por meio de sorrisos, lágrimas e disfarces... sua sensibilidade
Ocultaste sua fragilidade por anos afinco sem cambalear...
Mas isto era apenas uma forma de para os outros sua fragilidade disfarçar...
Mas hoje uma lágrima sua foi vista...
Nunca imaginavas para um ser frágil como você entre braços e abraços afugentar
Não serás fraca por isso íris
Pelo contrário tornar-se-á imbatível
Esconda-se íris entre braços e abraços...
E siga firme por seus caminhos
Cheio de rosas e espinhos...
Que sempre haverá abraços para ti afugentar...

domingo, 31 de julho de 2011

TESTEMUNHA

Doce chuva, doce testemunha...
Encubra tamanha sensação...
Lábios sintam o toque agradável do surreal
E vejam as almas em conexão...
Admirem os impulsos involuntários de um coração inquieto;
Coração! Lance sangue neste ser...
Pulsa em um corpo, que agora está completo...
Nervos, pele e suor envolvidos no mesmo batimento...
Correlacionados em um mesmo sentimento...
Em um mesmo movimento...
Explora-se o insano...
Natural, normal, leal...
Em busca de um dizer...
Que não se consegue descrever...

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Minhas muralhas

Eu era um ser livre, gostava da minha liberdade. Gostava de percorrer, sem impedimentos por estes departamentos, corredores,campos e pracinhas...mas agora meu universo aos poucos torna-se uma jaula... O que antes na minha vida era livre agora foi murado... Justificativas?? Não tem, nem nunca terá... Meu campus foi fechado, inclausurado... Cercas, tijolos, areias, grades... MENTES aprisionadas!!! Uma ditadura bloqueia minha opinião, meu intelecto, minhas críticas. Não posso criticar. Meu apelido é a raiva... Estou preso entre muros. Acabou com o meu sonho de pensamento complexo... meu hábitat era amplo, aberto, infinito... Hoje estou sendo cercado.... Oh ditador me deixe falar, andar...Liberte meu universo. Liberte o canto da indgnação preso em minha garganta. Liberte a "Universidade" que deve ter diversidade de conhecimento. Ou senão o pássaro do conhecimento aos poucos morrerá e o único canto será o da sua medíocre irracionalidade.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A máscara da alma


Sufocantes horas intermináveis de ansiedade
Deitado na maca da solidão, encostado na vaidade!
A vaidade é uma amiga solitária que consome a alma
E nas trevas muitas vezes acalma
Mas a alma se sufoca, se exclui na imensidão vazia da mente
Levando o corpo ao topo da mais pura solidão decorrente
Presa em correntes a vaidade ti possui...
Ti consome, ti exclui!!!
Ti leva ao mais fundo e tortuoso medo
De querer morrer cedo
Ohhh vaidade tu és uma majestosa meretriz
Deixa qualquer homem se afastar de sua raiz
Doce vaidade do que adianta ti ter
Se tu fragilizas e só quer mais almas pra vender
Consome,devora,destrói...

E o movimento cadê????????

Será que acabou o tempo de lutas estudantis? Tempo este que o sangue da justiça circulava na veia de cada estudante. União! Força! Determinação! Ficaram mesmo no passado. Hoje "Os Guerreiros” estudantes não vão mais as ruas lutar por seus direitos, disputar ferrenhamente a implantação de seus ideais e gritar para todo o mundo... ESTE AINDA TEM SOLUÇÃO .
Os debates atuais são limitados a pensamentos fúteis e sem soluções. Na verdade não chegam nem a ser debates são apenas conversinhas inofencíveis de falsos pensadores que dizem estar a favor dos estudantes e da população em geral. Pobres líderes que nem sabem o que acontece realmente com a população deste país.
 Estes líderes fajutas são apenas a representação de uma juventude vazia na qual não sabem o que se passa na sociedade, ou pior sabem, mas fingem não ver.
Tenho vergonha em ser um estudante. Sinto-me fracassado e só. No meio de tantos Ícaros inconseqüentes.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Não há título que a descreva...

Meus olhos se fecham...
 Não resisto a teu sorriso
Em meio a tua imagem...
Minha mente segue em uma linda viagem
Fujo da solidão e sinto minhas artérias mais internas pulsarem
Elas gritam desesperadamente teu nome
Não consigo descrever, não consigo me conter...
Diga órgão que me controla por que não tenho mais o controle de minhas vontades!
Só consigo ver em meus olhos tua imagem
Tua voz ecoa...
É uma linda música, me acalma...
Reticências!!!!!!!! Só elas descrevem  tais dúvidas, tal felicidade...
 Encoste-se a mim! Tua pele é uma entorpecente e estou viciado
Não consigo descrever você é meu vicio, a minha paixão
Tu sugas o último resquício de razão...
De ti despertou o último romântico em mim
Nasceu uma flor no deserto...
Nasceu uma esperança no incerto...

Um solitário


Sentado na rua vendo o tempo passar
Em meio ao céu negro, as luzes e a lua
Penetrante anda por vias...
Sendo seqüestrado pela solidão
Que fisga aquele pensamento lá no fundo da concentração
As sombras estão ao lado querendo me puxar
De volta para a sombria vida

Sentado na rua vendo o tempo passar
A mente entra em conflitos
Bate de frente com o passado e se perde no vazio
Eterno vazio!!
Multiplica sonhos, frustrações, sensações, desejos
Mergulha em um mar de realidade e entristece;
Viaja em loucuras, loucuras surreais e inconseqüentes..
Pira! Paira! Perfura! Pergunta!
Indaga...
Respira....revive
Está forte e supera ...nocauteia..ressuscita
Sentado numa rua;