terça-feira, 2 de agosto de 2011

Íris

Em teus braços, minha íris se afugentou
Perplexa e envergonhada, pois dela uma lágrima deslizava;
Sua timidez ou sua valentia talvez
fizesse questão de mantê-la invisível
Pobre íris avante entre rosas e espinhos sem nunca demonstrar os seus mais ocultos e lacrimosos sentimentos...
Íris, íris valente, corajosa, forte por barreiras sempre, sempre está inabalável
Mostraste por meio de sorrisos, lágrimas e disfarces... sua sensibilidade
Ocultaste sua fragilidade por anos afinco sem cambalear...
Mas isto era apenas uma forma de para os outros sua fragilidade disfarçar...
Mas hoje uma lágrima sua foi vista...
Nunca imaginavas para um ser frágil como você entre braços e abraços afugentar
Não serás fraca por isso íris
Pelo contrário tornar-se-á imbatível
Esconda-se íris entre braços e abraços...
E siga firme por seus caminhos
Cheio de rosas e espinhos...
Que sempre haverá abraços para ti afugentar...

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