sábado, 5 de maio de 2012

Parabéns, 5 de maio!


Fim do dia 5 de maio e só tenho uma coisa a dizer: Muito Obrigado! Agradeço à todos que tiveram a força, a determinação de perder aula, ficar até tarde fazendo projetos, fazendo inscrições, conversando com pacientes e entre muitas outras tarefas. Esta união estudantil entre UFPI, FACID, AESPI e CET mostrou o quanto nossa profissão pode crescer e mostrar nossa cara, nosso verdadeiro papel para a sociedade.

No entanto essa união vem da academia, vem de dentro das salas de aulas e centros acadêmicos. Nossa luta vai além da Campanha 5 de maio. Esta luta surge por melhorias na qualidade física, docente e ideológica de um curso. Lutar por uma mudança radical em grades curriculares que atentem realmente para a realidade em nosso estado, para a realidade que a população piauiense realmente necessita. Lutas por pesquisas e extensões que atentem aos anseios sociais e aos problemas cujo nossos conhecimentos quanto profissionais da saúde podem resolver. Pesquisas estas que englobem a massa estudantil e que não sejam privilégio de poucos. Temos que lutar por núcleos de tecnologias que sirvam para os estudantes (graduação) e que funcionem como devem funcionar. Se não pode produzir medicamentos, tudo bem, sei o quanto seria difícil normalizarem estes núcleos segundo as normas da ANVISA, mas desejo que pelo menos sirvam para ensinar os estudantes diretamente na área da industria. Desejo que parem de ser biotérios irregulares e pós-graduações parasitárias de graduações. Lutemos por laboratórios de controle de qualidade que realmente funcionem e realmente sirvam como utilidade pública. Nossas análises clínicas sinceramente não existem, vamos lutar e corrigir tal erro que habita nesta importante área de atuação farmacêutica. Todas estas batalhas mudarão o perfil de NÓS futuros profissionais, assim como foi durante a luta por reforma curricular nos seminários nacionais de reforma curricular na década de noventa, em que os estudantes foram peças fundamentais na avaliação e transformação do currículo de habilitações que culminou no generalista. Desta forma seremos muito mais capacitados e seremos reconhecidos da maneira que realmente merecemos.

Estudantes unidos jamais serão vencidos. Como disse um grande professor da UFPI: “aproveitem enquanto vocês são pedras, pois quando saem da universidade vocês viram vidraças”. Somos as pedras que buscam mudanças. Pedras que tem o poder de lutar sem ser ferido. Somos as pedras que batem nos erros e tem a força da mudança. Temos que acabar com a repulsa do movimento estudantil e dos centros acadêmicos. Estes são os lugares onde surgem debates, surgem perguntas, surgem visões diferentes e desta forma surgem às críticas. As criticas são a filosofia que movem o mundo. Afinal não são as perguntas que movem o mundo? Temos que unir filosofia, movimento estudantil e técnica acadêmica pois estes são os pilares da mudança. Não adianta apenas assistir aulas, fazer cursos e fazer ICs e extensões se continuamos no comodismo do TUDO ESTÁ BEM. Vamos parar de admirar os outros lugares e achar que lá é lindo. Se eles podem referencia nós também podemos ter um curso referência. Já chega de aceitarmos verdades absoultas impostas por “goela abaixo”. Antes de tudo pensemos, vamos ser pensadores. Vamos ser a mudança.

Viva o sucesso da Campanha pelo uso racional de medicamento. Só não podemos deixar esta ser nosso único palco de lutas.

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