Cap 01: Benção pai, benção mãe
Era uma quinta-feira dia
19 de julho de 2012 beijei minha mãe, dei um abraço bem forte em meu pai e
atravessei a rua correndo pra pegar o ônibus. Senti no olhar dos meus pais
aquele sentimento de saudade que aperta o coração antes mesmo de sentir saudade,
mas eu sentia dentro do meu peito encaliçado que muita coisa iria acontecer
nestes 10 dias longe de casa. Sendo assim peguei o ônibus e segui minha pequena
jornada até a casa do meu amigo, não só de viagens ou de curso mas sim amigo
pessoal, Marcelo. Fui à casa deste pois na madrugada seguiríamos em comboio
para a rodoviária da cidade. Neste breve percurso eu carregava uma mala pequena
com roupas suficientemente contadas para tal “aventura”, uma mochila e um saco
com alguns suprimentos de higiene pessoal como xampu, sabonete, escova de dente
e creme dental além de suprimentos para a mente como um livro cujo título era ‘O
Estado do Futuro’ de Noan Chonsky. Acho relevante lembrar que este livro abriu
muito minha mente para vários pensamentos e ideias.
No decorrer da minha
pequena viagem até a residência do dito cujo de apelido Zé Gotinha, afinal moro
em um bairro afastado do restante das pessoas as quais convivo, desci na praça
do Fripisa e peguei outra condução. Carregando meus trambelhos, como diria
minha falecida avó, cheguei ao lar de meu amigo de estrada. Ele não se
encontrava lá. Havia ido passar uma tarde com sua namorada. Não demorou muito
ele chegou e fomos até a casa de sua namorada novamente pois ela havia esquecido
sua pulseira com ele. Bom, chegando lá jantamos hambúrguer, ele novamente se
despediu dela e voltamos para o lar de onde partiríamos à noite.
Enquanto a mãe de Marcelo
arrumava sua bagagem saímos para comprar alguns mantimentos estomacais para a
viagem. Novamente ao re-retorno (perdoem-me pelo neologismo) ficamos
inconformados com a demora de nosso outro companheiro Elton Brayan, já que
havíamos combinado de pegá-lo antes à noite antes de viajarmos. Ele “cagou o
pau”. Estava programado assistirmos o filme ‘Se Beber não Case’ para inspirar
nossa “aventura”. Cochilamos um pouco enquanto o despertador não tocava.
Acordamos umas 4 horas da manhã para chegarmos umas 5;00 na rodoviária pois o
embarque previsto era 5;30. Eu levantei primeiro, preocupado como sempre, dei
uma mãozada em Marcelo pra ele despertar, liguei para Brayan já que ele havia
“cagado o pau” pra saber onde ele estava e que já estávamos partindo e liguei
também para Luana ficar esperando que em breve a pegaríamos em sua residência e
para Carol SA (não é de sociedade anânima), para saber se esta já estava na
rodoviária. Brayan chegou de táxi na casa de Marcelo, colocamos as bagagens no
carro e zarpamos para Luana’s house.
Em pouco tempo chegamos in
Luana’s house para meu futuro trauma. No carro iam eu, Marcelo e Elton no banco
de trás e a mãe e avó de Marcelo no banco da frente sem falar no bagageiro
cheio. Então como Luana e seus trampos iriam? Bem, ela foi no banco dianteiro
dividindo com avó de Marcelo e suas bagagens foram nas minhas pernas, sendo que
umas destas malditas malas estava pressionando fortemente um órgão que quando
pressionado promove uma dor bem aguda. Enfim chegamos à rodoviária, para meu
alívio e para o fim da risada de todos que se alegravam com meu sofrimento.
Carol SA já esperava-nos na entrada da rodoviária. Entramos todos para a
ala de embarque e esperamos o ônibus chegar. Chegou o ônibus 6;30, atrasou 1
hora, e então despedimo-nos de nossos entes e zarpamos.
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